terça-feira, 16 de setembro de 2014

Espaço do bebê


Vou falar hoje um pouquinho sobre ter um espaço para o bebê brincar com seus brinquedos, ser estimulado e fazer suas travessuras.

Esse espaço precisa ser agradável, colorido, organizado, para que a criança se sinta bem, gaste energia, se divirta, também precisa ser prático para nós pais cuidarmos. 

Eu montei esse espaço deixando tudo acessível, para que o Lucca pudesse escolher o brinquedo, manusear, a vontade. Você pode montar colocando um edredom,  um colchão, almofadas, ou um material emborrachado que chamamos de EVA.




Desde os primeiros 3 primeiros meses já colocava meu bebê com as costas em um travesseiro e nas laterais para ficar apoiado. Depois fui colocando ele de barriga para baixo, para fazer o exercício de conseguir levantar a cabeça, assim ele fortalecia o pescoço. E assim fomos indo em frente, travesseiros, almofadas para ele tentar ir subindo, se apoiar no sofá para tentar ficar de pé e de repente dar os primeiros passinhos.


Veja mamãe e papai também, por que precisamos participar, nos envolver na hora da brincadeira, da atividade.


As crianças têm o direito a descobrir que os melhores brinquedos das crianças são os pais.”, disse Eduardo Sá a propósito da sua “reinvenção” dos direitos das crianças. 

Os pais (ou cuidadores) são assim outra das peças fundamentais do vértice do triângulo que define a base da dinâmica do brincar. Não é simplesmente porque são pais, ou porque partilham caracteres biológicos; mas porque são eles que transmitem as bases fundamentais de segurança e de noção dos limites, que são as ferramentas essenciais para que a criança explore o mundo das pessoas e dos objetos, para que aprenda brincando/ experimentando o que existe à sua volta ("segurança" e "limites" é muito mais do que "regras", como veremos mais à frente). E são as brincadeiras e dinâmicas que se estabelecem nos primeiros anos de vida (aqueles em que os pais estão mais presentes na vida da criança – quantitativa e qualitativamente) as que marcam mais significativamente a aquisição destas ferramentas. São os pais que provocam os primeiros risos (e o prazer daí decorrente); que mostram novos brinquedos e objetos; que chamam à atenção para os pormenores das coisas; que ajudam a descobrir as maravilhas dos cinco sentidos; que abraçam quando as crianças se assustam, quando aparece uma saudade, ou simplesmente quando apetece; que vão a correr sempre quando há um choro; que mostram as diferentes emoções e como lidar com elas; que cuidam quando há um “dói dói”; que garantem que um “estranho” é ou não de confiança; que mostram os limites da segurança; que ensinam que as coisas têm nome e que respondem aos primeiros “porquê”; que incentivam os primeiros desafios (físicos – começando nos primeiros passos; cognitivos – resolver os “quebra-cabeças” dos primeiros brinquedos; e sociais – a introdução aos outros meninos no parque) e que mostram que pode haver mais do que uma maneira para resolver um problema (e que esse “problema” não é o “fim do mundo”; e que mostram que há coisas que se podem fazer e outras que não se podem fazer (e que isso ajuda em muitos aspetos da vida).
Fonte: blog brincar e aprender juntos.








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