segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Desfralde : Como fazer

Lucca estava já com 2 anos e 4 meses e então eu decidi tirar a fralda do pequeno. Esperei o inverno passar, chegou a primavera e fomos em frente. Com a preocupação de como seria isso, porque eu estava grávida de quase 7 meses, toda a mudança que iria vir na vidinha dele, que já estava acontecendo. 


Tinha quase um mês que havia começado a ir para a escola, já é 
uma super mudança na rotina dele, mas foi muito tranquilo, depois num outro post eu conto como foi. 

Tudo o que eu lia sobre o assunto era de que não era a melhor hora, que ele poderia regredir com o nascimento do Pietro, que eu iria ter que começar tudo de novo. Uma amiga chegou a comentar que eu estava muito corajosa.

Em casa precisa subir as escadas para ir ao banheiro e eu barriguda, seria uma super tarefa, mas fui em frente, qualquer coisa se eu visse que não estava dando certo eu voltaria com a fralda. A professora do Lucca Tia Day foi incentivadora no processo e me ajudou muito.


Comprei o livro "O que tem dentro da sua fralda?" bem antes de tomar a decisão eu comecei a ler para ele,  ele ficou super motivado, adorava que lia o livro pra ele, levava no banheiro e mostrava, fui ambientando o Lucca sobre o assunto contamos essa história inúmeras vezes.

Quando tiramos a fralda, veio o peniquinho mas ele nem deu bola, não fez diferença, nenhuma vez chegou a fazer o xixi, escapou várias vezes na roupinha e dentro de 10 dias ele pediu para fazer no banheiro na escola, foi uma festa quando a Tia contou.


Em casa quando ele falou "xixi Gó "porque na época era assim que ele me chamava rsss, foi importante os sinais que ele estava dando, mostrando que estava pronto para o momento do desfralde. Nesse momento resolvi comprar um assento para ele, e tive a ideia de que ele ganhasse adesivos quando fizesse xixi no vaso. 

Mas ele queria colocar todos os adesivos no assento, aí o papai sentou com o filhote e ajudou ele a colar um por um no assento ele ficou super feliz.

E daí em diante foi tudo caminhando e deu certo. Eu achava que seria muito difícil esse caminho, mas não o difícil estava na minha cabeça, para o Lucca foi tranquilo.


domingo, 28 de fevereiro de 2016

Mamãe também gosta de sexta - feira

Hoje é sexta - feiraaaaaaaaaaa!!

Eu tenho necessidade de organizar as atividades de cada dia da semana, porque como trabalho é em casa, e trabalho de casa nunca tem fim, nem com os filhotes, preciso distribuir o que fazer em cada dia.
Se não fica tudo igual, todos os dias fica parecendo que é segunda - feira e assim não da.

Aqui em casa segunda, terça e quarta é dia de pagar as contas, supermercado, feira, concertos, pediatra, dentista, vacina, busca e leva, escola, cozinha, mais as novidades que acontecem no dia sempre tem várias rsss, e os cuidados com os filhotes. 
Quinta e sexta já é dia de passear com a mamãe no parque, na livraria, no clube, no shopping são tardes que eu penso em coisas gostosas para fazer bem juntinho dos meus pintinhos.

Assim fica mais leve, organizado e todo dia não fica igual, pois se tem uma coisa que não gosto é rotina e final de tarde de domingo rsss, mesmo não trabalhando fora de casa na segunda - feira.

Então bora fazer com que cada dia seja o único dia, aproveitando da melhor maneira, com alegria e gratidão.



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Amizade entre irmãos

Quando olhei e vi o Lucca já sonolento dando um beijo no Pietro e pegando na mão dele e adormecendo os dois quase sincronizados, corri registrar esse momento Fantástico.


Observo irmãos que são Amigos, irmãs Amigas e outros ou outras já nem tanto. Eu e minha irmã sempre fomos próximas uma da outra, sempre participamos juntas em muitos momentos entre família e amigos, colégio e férias, na praia e assim íamos minha mãe nunca ficou forçando uma convivência. Mas nos tornamos íntimas já adultas, e foi natural essa aproximação que partiu de nós. Veio muitas confidências, momentos de alegria, muita gargalhada e também os tristes que foram divididos entre nós. Me sinto muitas vezes apoiada por ela, me ajudando. E declaramos esse carinho uma pra outra muitas vezes.
Bom demais ter ela, a minha irmã Amiga Luana @lufaria17.




Dizem: Quando nasce um bebê, nasce uma mãe...



Dizem: quando nasce um bebê, nasce uma mãe também. E um polvo. Um restaurante delivery. Uma máquina de chocolate prontinho. Uma mecânica de carrinhos de controle remoto. Uma médica de bonecas. Uma professora-terapeuta-cozinheira de carreira medíocre. Nasce uma fábrica de cafuné, um chafariz de soro fisiológico, um robô que desperta ao som de choro. E principalmente: nasce a fada do beijo.

Quando nasce um bebê, nasce também o medo da morte – mães não se conformam em deixar o mundo sem encaminhar devidamente um filho.


Não pense você que ao se tornar mãe uma mulher abandona todas as mulheres que já foi um dia. Bobagem. Ganha mais mulheres em si mesma. Com seus desejos aumentam sua audácia, sua garra, seus poderes. Se já era impossível, cuidado: ela vira muitas. Também não me venha imaginar mães como seres delicados e frágeis. Mães são fogo, ninguém segura. Se antes eram incapazes de matar um mosquito, adquirem uma fúria inédita. Montam guarda ao lado de suas crias, capazes de matar tudo o que zumbir perto delas: pernilongos, lagartas, leões, gente.

Mães não têm tempo para o ensaio: estreiam a peça no susto. Aprendem a pilotar o avião em pleno voo. E dão o exemplo, mesmo que nunca tenham sido exemplo. Cobrem seus filhos com o cobertor que lhes falta. E, não raro, depois de fazerem o impossível, acreditam que poderiam ter feito melhor. Nunca estarão prontas para a tarefa gigantesca que é criar um filho – alguém está?
Mente quem diz que mãe sente menos dor – pelo contrário! Ela apenas aprende a deixar sua dor para outra hora. Atira o seu choro no chão para ir acalentar o do filho. Nas horas vagas, dorme. Abastece a casa. Trabalha. Encontra os amigos. Lê – ou adormece com um livro no rosto. E, quando tem tempo pra chorar – cadê? -, passou. A mãe então aproveita que a casa está calma e vai recolher os brinquedos da sala. Como esse menino cresceu, ela pensa, a caminho do quarto do filho. Termina o dia exausta, sentada no chão da sala, acompanhada de um sorriso besta.

Já os filhos, ah Filhos fazem a mãe voltar os olhos para coisas que não importavam antes. O índice de umidade do ar. Os ingredientes do suco de caixinha. O nível de sódio do macarrão sem glúten. Onde fica a Guiné-Bissau. Os rumos da agricultura orgânica. As alternativas contra o aquecimento global. Política. E até sua própria saúde. Mães são mulheres ressuscitadas. Filhos as rejuvenescem, tornando a vida delas mais perigosa – e mais urgente.
Quando nasce um bebê, nasce uma empreiteira. Capaz de cavar a estrada quando não há caminho, só para poder indicar: É por ali, filho, naquela direção.


Amei tanto, tanto esse texto. Me vi em várias linhas, descrevendo exatamente, por isso postei aqui para constar no meu blog, onde vou ler e reler sempre até ficar bem velhinha relembrando destes momentos íncriveis... Rs...