A palavra Compromisso

Numa dessas conversas com as amigas , onde nossos assuntos sempre são nossos filhos. Acho ótimo porque trocamos muitas figurinhas. 

Conversamos sobre o que está acontecendo, situações engraçadas, nossas preocupações, quando vamos percebendo suas tendências, suas dificuldades.

E aí numa desses bate papos, minha amiga Letícia mãe da Cecília, contou pra gente sobre a dica que sua irmã Larissa, falou sobre usar a palavra COMPROMISSO.

Pois é, como assim?

Estávamos falando sobre sair para ir a um lugar que tenha horário para chegar. Por exemplo ir para escola, sair para o médico, natação, judô, qualquer que seja e a criança demora para fazer o processo. Às vezes dificulta, ou se recusa, demora, e acabamos chegando no lugar atrasados sempre.

E o que eu queria contar é que desde o início do ano eu mudei meu discurso com as crianças aqui em casa.
E foi incrível como eles compreenderam até mesmo o pequeno de dois anos.
Passei a comunicar para eles quando a semana começa que todos nós temos COMPROMISSOS.

O papai tem horário para chegar no compromisso - trabalho, Lucca tem compromisso da escola, Pietro o soninho, a mamãe compromisso com o trabalho em casa.
E assim um repeteco de todos os dias durante a semana.

E foi passando os dias e foi funcionando, deu muito certo aqui em casa. Espero que dê certo para vocês.

Bolo de cacau com farinha de coco

Anote a receita:

Ingredientes:

– 4 ovos de galinha caipira
– 1 xícara de açúcar de coco
– 3 colher de sobremesa de óleo de coco ou manteiga ghee
– 1/2 xícara de leite de coco
– 1 xícara de farinha de coco
– 1 colher de sopa de cacau em pó
– 1 colher de sobremesa de fermento em pó

Modo de preparo:

Bata as claras em neve. Em separado bata as gemas, acrescente o açúcar, o óleo e o leite de coco as poucos, e depois acrescente a farinha de coco e o cacau. Junte as claras em neve e o fermento de forma delicada. Coloque a massa em uma forma untada com óleo de coco e farinha de coco e coloque em forno pré aquecido para assar.

Dois anos, fase que exige muito!

Ahhh e que vai até aos 4 anos, ai, ai, ai se prepare!!!

A criança na fase dos 2 anos...
Ela começa deixar de ser bebê, passa realmente a não ser mais o nosso bebezinho, fofinho rsss.

A criança já consegue fazer as coisas sozinho e já tem autonomia pra isso, por exemplo ele sabe que ele tem a responsabiblidade de guardar os brinquedos depois que termina a brincadeira.

É a fase de deixar a mamadeira, a chupeta, a criança às vezes já vai pra escola.
Nós os pais um momento falamos assim pra eles: "Ah filho você já é um mocinho pra fazer isso!" 
Em seguida na mesma hora você é muito pequeno pra isso."
É bem confuso concorda???

E são tantas informações que vai dando um nó na cabecinha deles.
Uma hora tratamos como bebê em outro momento tratamos como uma criança que cresceu. 

Quando nós passamos por uma mudança a gente sente e muito, eu por exemplo na mudança que tivemos no início deste ano de cidade, foi desafiador, mesmo estando feliz de estarmos os 4 juntos, nossa família.
Mas foram muitas coisas novas para administrar fisicamente e emocionalmente.
Imagine só uma mudança para um ser tão pequenino, que ainda não consegue se pronunciar, se manifestar de alguma forma que entenda o que está sentindo.

Imagina a criança como ela fica, com tanta coisa em volta acontecendo.
Costumamos ouvir que esta fase é da "Adolescência do bebê".
É a hora das grandes birras, a criança demanda muito mais, ela questiona, ela nega, se impõe o tempo todo, cobra, ela exige de nós pais muito mais que antes.

O que acontece é que ela está ampliando os limites, ela vai querer saber até onde ela vai chegar, até onde ela pode ir. Isso tudo vai acontecer aos 3, e aos 4 anos também.

E quem vai colocar esse limite???
Quem é o ser, ou melhor os seres incumbidos desta grande tarefa, desta grande missão???
Nós os pais!
Mostrar pra ela até onde ela pode ir, quem está no comendo somos nós.

Aquele bebebzinho que fazia tudo que nós queríamos, passou, os limites dele era o berço, depois o cadeirão.

Não é fácil mesmo, precisa de muita paciência. Mas é bom quando entendemos o que está acontecendo, nos ajuda a lidar com essa situação.

A criança não consegue se comunicar suas emoções, está tudo mudando dentro dela, e nós temos que ir explicando, explicando, explicando, explicando, vai longe... Quantas vezes forem necessárias. Não é moleza não.

Os limites mudaram, tudo está mudando, é muita informação na cabecinha deles. E estão tentando entender.

Continue conversando, seja curto nas palavras, mostre limites. E tuda vai melhorando e se acalmando, algumas crianças levam um tempo maior, outras já não. Cada um tem seu tempo de amadurecimento.