sexta-feira, 26 de maio de 2017

A amizade


Quantas pessoas cruzam  o nosso caminho, as amizades na época do colégio, depois vem a faculdade, e em cada momento construímos novas amizades, algumas permanecem, outras se perdem.

Perde-se porque os interesses mudam, forma de pensar, a forma de viver. Outras permanecem porque existem semelhanças, afinidades, os mesmos interesses.
Outras você tenta fazer a relação  permanecer, a amizade continuar, mas parece não haver espaço físico ou emocional para ela.

Lembrei de uma amiga, de quando eu estava na maternidade no nascimento do meu filho mais velho estava aquele movimento no quarto, ela chegou e me tirou daquele agito todo e conversou comigo no maior carinho. Na minha festa de 30 anos, ensaiou uma dança eu e meu marido na maior paciência. 

Tenho uma amizade de bastante respeito e carinho com uma amiga desde a época de quando ainda éramos jovens rsss, participávamos  de uma grupo, a mocidade,é que já tenho me olhado com cara de quem está chegando perto dos 40 rsss.

Uma amizade onde tínhamos ideais bem parecidos, desejávamos ter uma família, sermos mães, mas apesar de gostos bem diferentes, eu adorava uma balada, dançar, cortejar, ser cortejada rss, era bom demais, kkkk. Já minha amiga sempre mais discreta, não tão afim das mesmas coisas que eu gostava. Uma vez levei ela numa balada, mas ela nem chegou perto de dançar, eu quase acabada. Mas nunca perdemos o vínculo, de repente começamos a namorar pessoas do mesmo grupo de amigos, casamos e nos tornamos mães. 

Nossa amizade, nossa ligação, nos tornou cada vez mais cúmplice uma da outra. Sinto uma liberdade com ela, sem medo algum de julgamento. Olha, e não nos vemos semanalmente, nem tampouco a cada 15 dias. Mas estamos sempre em contato, conversando que seja pelo telefone nas altas horas da noite. Quando nossos filhotes  já adormeceram e não estamos mais nas tarefas do nosso lar.

Estava  assistindo o globo repórter a reportagem me fez pensar e me lembrar de vocês.









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